sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Não se preocupe com a distância, eu sempre vou estar contigo quando se sentir sozinha. Basta fechar seus olhos, e escutar minha voz. Eu estou ao seu lado. Eu sei que os tempos estão se tornando difíceis mas acredite em mim. Algum dia nós teremos a vida que sempre sonhamos. Mil milhas parece muito longe, e eu vou andar até você se não tiver outro jeito.
Quando aparecem chances, nós precisamos agarrá-las, quando aparecem pessoas, nós devemos amá-las, quando surgem esperanças, nós devemos sustentá-las e quando aparecem desgraças, nós precisamos superá-las. Pois não há nada que o tempo não traga, não transforme, não supere, não apague ou simplesmente, não faça entender.
Pois, calmamente, um dia depois do outro, uma primavera atrás de um inverno, um outono em cima de um verão, a coisa foi-se passando, pouco a pouco, gota a gota; Tudo sumiu, tudo fugiu, tudo desceu, como se diz, porque no fundo sempre resta alguma coisa, assim… um peso aqui, no peito!
Madame Bovary (de Gustave Haubert) - Capítulo III - pág 33
Eu não costumo ser tão transparente, poucas pessoas me conhecem de verdade. Não gosto de ironia, mas a uso. Não gosto de ciúmes, mas o tenho. Não gosto de risadas excesivas, mas eu costumo rir bastante… Não gosto de pessoas depressivas, mas eu já me senti triste. Não gosto de pessoas tímidas, mas eu já olhei para baixo pra não dizer “oi”. Não gosto do seu silêncio… mas eu já fiquei quieta pra ver se você ia falar. Não gosto de paixões de uma noite. Eu prefiro um amor de verdade.
“Sou confusão e gritaria, e ao mesmo tempo, todo o silêncio do mundo. Sou a ansiedade de um desejo sendo realizado, e o medo incontrolável de tudo dar errado – de novo. Sou a preguiça de um domingo a tarde, e a euforia de uma sexta a noite. Sou a vontade de abrir a geladeira, e angustia de ter engordado. Sou um doce sorriso, e uma lágrima quase salgada. Sou uma canção de amor cantada por alguém desafinado. Sou o que sou agora mas às vezes me pego pensando no passado, e vejo o quanto mudei. O quanto eu fui, e o quanto dexei de ser. E vejo nas marcas deixadas pela parede, tudo que hoje mais odeio em alguém. O destino me deixou do avesso, e agora não sei se é mesmo eu quem estou errada. Deve ser.Às vezes me dá umas vontades loucas, de voltar meu primeiro beijo, e correr o mais rápido possível. O que foi? Eu ainda não estava pronta. De voltar na primeira vez que vi meu primeiro amor, e dar um tapa daqueles de filme. O que foi? Ele me fez chorar demais. Voltar naquele Adeus, e abraçar mais forte. O que foi? Aquele abraço me fez falta por muitos anos. É uma pena, o tempo passou. ”